A dupla da Universidade Pedagógica de Maputo, Vanessa Muyanga e Ângela Tembe, conquistou, neste Domingo, em Angola, o Open de Luanda após vencer de forma categórica a dupla nr 1 de Angola composta por Djeine e Domingas, por 2-0, com parciais expressivos de 21/15 e 21/10, num jogo que era aguardado com enorme expectativa, visto que no ano passado, as angolanas venceram a primeira edição desta importante competição também denominada de LUANDA PREMIER BEACH VOLEY, insirida nas comemorações dos 449 anos da Cidade de Luanda.
As Upenianas, sob o comando do míster Délcio Soares, entraram com a lição bem estudada e não deram hipóteses as suas adversárias com serviços flutuantes que barralhavam as angolanas que sentiram dificuldades na construção dos seus ataques. Vanessa e Ângela, silenciaram o público angolano que encheu arena para ver de perto a tão esperada final do Open de Luanda. A UPMaputo, mostra mais uma vez que manda no voleibol feminino da África Austral.
No dia 3 de Dezembro de 2024, o Centro de Pesquisa, Treinamento em Energias Renováveis e Produção Sustentável de Alimentos da Universidade Pedagógica de Maputo, localizado na Provincia de Mputo, Distrito de Marracuene, Localidade de Matalane e Comunidade Rural de Nhongonhane, recebeu a visita da Veradora do Conselho Municipal de Marracuene. A visita tinha como objectivos a apresentação do Centro de Pesquisa, Treinamento em Energias Renováveis e Produção Sustentável de Alimentos da Universidade Pedagógica de Maputo e discutir estratégias de trabalho conjunto/parcerias. Contou com a presença de:
Doutora Leonor Joaquim Nhangala – Vereadora da Juventude, Educação, Desporto e Cultura do Conselho Municipal de Marracuene
Doutora Cláudia Mariza Massanganhe – Chefe de Departamento da Cultura do Conselho Municipal de Marracuene
Professor Doutor Urânio Stefane Mahanjane – Docente da UP Maputo
Vânia da Alzira Gilberto Mombe – Mestranda da UEM e Bolseira da UP Maputo
Shania Insique – Estudante do Curso de Engenharia Electrónica da UP Maputo
Jéssia Taimo – Estudante do Curso de Engenharia Electrónica da UP Maputo
Ernesto Omar – Mestrando em Energia e Meio Ambiente da FCNM UP Maputo
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Um grupo de dezoito moçambicanos partiu na segunda-feira (18 de Novembro) com destino ao Brasil, no seguimento do intercâmbio Sul-Sul que integra o Programa Caminhos Amefricanos. Trata-se de dez estudantes da Universidade Pedagógica de Maputo (UPMAPUTO), quatro estudantes da Universidade Púnguè (UniPúnguè), e quatro docentes, que durante 15 dias vão estar na Universidade Federal do Maranhão, na cidade de São Luís, Estado do Maranhão, numa jornada interactiva que visa promover o fortalecimento de uma educação anti-racista a partir da troca de experiências, de conhecimentos e de políticas em países do sul global.
O Programa Caminhos Amefricanos é uma oportunidade para estudantes de licenciatura e docentes produzirem e socializarem conhecimentos em interlocução com países africanos, latino-americanos e caribenhos. No caso, olhando a partir do Brasil, o diálogo com países africanos e afrodiaspóricos contribui para ampliar as perspectivas de ser e estar no mundo, e colabora para formar profissionais com uma visão sobre a História e Cultura africana e da diáspora africana. É nesta linha de pensamento que no Brasil foi aprovada a Lei Nr.10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, sendo que, a Universidade Federal do Maranhão foi a primeira a introduzir este ensino. É esta Universidade que vai acolher a terceira fase do Programa Caminhos Amefricanos, o terceiro Seminário Internacional, várias actividades científicas, pedagógicas, culturais e recreativas, onde podemos descatar a comemoração do dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, visita à Rota Quilombola, Vivências Amefricanas na Cidade de São Luís, Música Negra no Maranhão, Jovens Negros de Hip Hop e Reggae entre outras actividades que vão preencher os 15 dias de estadia no Estado do Maranhão.
Outra linha de pensamento por trás destes intercâmbios do Programa Caminhos Amefricanos aponta para a necessidade de se apostar, sobretudo no Brasil, numa educação anti-racista, porque, por via desta, se transforma as pessoas, e transformando as pessoas se transforma o mundo. Por outro lado, é também consensual que, fortalecer a cooperação com os paises africanos, latino-americanos e caribenhos, ajuda a combater o racismo no Brasil por meio da educação.
A Comitiva dos intercambistas da UPMaputo, foi na manhã da sexta-feira passada (15), recebida pelo Reitor Jorge Ferrão, numa cortesia que serviu não só para a despedida, mas, sobretudo, para uma conversa simpática e pedagógica. Ferrão disse aos intercambistas que estão a ir para uma missão em que o objectivo é partilhar experiências, mas, também, é para aprender a todo o minuto e aproveitar todo o segundo para captar e fortalecer o conhecimento sobre o Brasil e sobre os traços históricos e culturais que nos aproximam. Recordou que no mês de Setembro deste ano, 2024, esteve em Maputo, na nossa Universidade, um grupo de 60 estudantes e docentes brasileiros, que vieram a busca da sua ancestralidade. Foi um encontro de culturas e interculturalidade manifestada no compromisso de criar espaços com uma experiência pedagógica intercultural de aprimoramento colectivo, compartilhando saberes e experiências na produção de conhecimentos anti-racistas e afrocêntricos.
Em jeito de remate o Reitor Jorge Ferrão, brincou dizendo, não deixem de se divertir, mas, portem-se bem, no vosso regresso só quero ouvir que cumpriram muito bem a vossa missão. Os intercambistas, na voz de Bernardino Cordeiro, Director da Faculdade de Ciências Sociais e Filosofia, disseram, ouvimos Magnífico Reitor, daremos o nosso melhor para representar de forma marcante a Universidade Pedagógica de Maputo e elevar bem alto o nome de Moçambique.
Um grupo de pesquisadores ligados a História Oral reuniram-se na manhã desta segunda-feira (18 de Novembro), no campus de Lhanguene da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) com o objectivo de propor a criação da Rede Lusófona de História Oral. O grupo integra pesquisadores do Brasil, Portugal e Moçambique. O encontro contou com a participação do Reitor da UP-Maputo, Prof. Doutor Jorge Ferrão que sublinhou o quão importante é a maneira tradicional de contar-se as histórias em África, uma vez que as narrativas tentam fomentar o entendimento mútuo e a coexistência pacífica.
Por seu turno, a Professora Catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa e Historiadora, Maria Fernando Rollo, engrandeceu o engajamento da UP-Maputo na criação da Rede Lusófona de História Oral, pois, esta é a primeira universidade a reagir aos contactos estabelecidos, e este facto, deixou-os bastante surpreendidos e felizes.
Na ocasião, Maria Rollo fez a apresentação do Projecto e programas de actividades em curso realizadas pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa, com destaque em “Memórias para todos”; “Memórias da Revolução”; “Parque Nacional da Gorongosa”. Os investigadores: Prof.a. Doutora Vivian Luiz Fonseca (Coordenadora do Programa de História Oral da Escola de Ciências Sociais (FGV CPDOC); Prof. Doutor Celso Corrêa Pinto Castro (Director da FGV CPDOC) e Prof. Doutor Bernardo B. Buarque de Hollanda (Programa de Pós- graduação em História, Política e Bens Culturais) provenientes do Brasil, igualmente apresentaram suas experiências nos diferentes programas desenvolvidos no seu país ligados a História Oral. Os programas permitiram juntar artigos de investigadores, preservar as recordações, experiências dentro de casa sobre a história.
As experiências, projectos e actividades sobre a História Oral em Moçambique foram trazidas pelo Doutorando Silva Dunduro (UP- Maputo), que falou da necessidade da preservação a história oral e do seu percurso nesta causa. Participaram igualmente do encontro representantes do Arquivo Histórico de Moçambique; Ministério dos Combatentes; Instituto de Investigação Sócio Cultural (ARPAC); Investigadores da Universidade Eduardo Mondlane e UP-Maputo.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
GCI - UPMAPUTO
O Governo do Chile, através da Agência Chilena de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AGCID), oferece oportunidades para a formação de capital humano, principalmente profissionais, funcionários públicos, gestores de organizações públicas e privadas e académicos do continente africano. O Programa de Bolsas de Estudo de Cooperação Sul-Sul da AGCID, iniciado em 1993, conta actualmente com mais de 1.534 profissionais da América Latina e das Caraíbas que obtiveram bolsas de estudo para cursar programas de pós-graduação em diversas áreas de especialização oferecidos por universidades ou instituições de ensino superior chilenas. Nesta ocasião, os profissionais nacionais de Angola, Argélia, Botswana, Egipto, Etiópia, Gana, Quénia, Marrocos, Moçambique e África do Sul são convidados a participar no processo de candidatura a bolsas de estudo para a realização de estudos de mestrado financiados pela cooperação Chilena, a partir do ano lectivo de 2025.
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A comunidade académica africana está a arrastar os pés na candidatura a bolsas de estudo e oportunidades de financiamento da investigação proporcionadas pelo projeto Erasmus+, apesar de o programa atribuir milhões de euros ao continente em várias categorias.
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Resultados finais da selecção de estudantes para mobilidade estudantil da UP-Maputo para a Universidade Federal do Maranhão. Para mais detalhes clique aqui.
A Associação Scala, em colaboração com a CineKanema (um projecto da plataforma www.netkanema.co.mz da Maocha's Filmes) tem o prazer de anunciar ao corpo directivo, docentes e estudantes da UP-Maputo a exibição única do filme moçambicano "Comboio de Sal e Açúcar", a ter lugar no Cine-Teatro Scala, no dia 11 de Outubro de 2024, às 18 horas.
Com o intuito de facilitar a adesão aos estudantes, oferecem preços especiais para a pré-venda dos bilhetes, a 100MT, que podem ser adquiridos online, utilizando o código ESTUDANTE_PRE_VENDA através do link bit.ly/cinekanema. No próprio dia da exibição, os bilhetes estarão disponíveis a 200MT (código ESTUDANTE_EXIBICAO).
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